terça-feira, 16 de outubro de 2012

Haddad evita comentar kit gay mas afirma que material já estaria disponível em São Paulo Veja mais


O candidato do PT à prefeitura de São Paulo diz que não vai comentar mais a respeito do kit anti-homofobia, conhecido como kit gay. Durante uma carreata no bairro do Jaçanã, zona norte da capital paulista, neste domingo (14) ele evitou responder às críticas e mostrou irritação quando perguntado sobre o assunto.
O opositor José Serra (PSDB) afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que a intenção do material era doutrinar, em vez de educar.
“É um ataque pessoal. Porque ele sempre distorce a informação; e eu não vou comentar”, disse Haddad. O candidato petista argumentou que preferia discutir propostas para a cidade e classificou o assunto como “coisa sem importância e que já está resolvida”.
O candidato respondeu de forma positiva quando perguntado se já existia um material desse tipo previsto para ser implementado em São Paulo. “A prefeitura tem o material. Tanto a Prefeitura quanto o Estado têm materiais, é constitucional”, disse, segundo o IG.
Durante sua gestão no Ministério da Educação, foi elaborado o conjunto de materiais audiovisuais denominado kit anti-homofobia, conhecido como kit gay. Depois de protestos de parlamentares religiosos na Câmara, a presidente Dilma Rousseff vetou sua distribuição em escolas da rede pública de todo o país. Na época, ela chegou a afirmar que não aceitava “propaganda de opções sexuais. Não podemos intervir na vida privada das pessoas”, de acordo com o UOL.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo divulgou uma nota no fim da tarde do domingo por meio de sua assessoria de imprensa negando que possua um kit anti-homofobia, como foi afirmado por Haddad.
Haddad divulgou recentemente seu programa para a área de educação em São Paulo, e defendeu a criação de 31 centros universitários na capital, segundo o Terra. Além disso fez propostas pela educação em tempo integral como alternativa à discussão sobre progressão automática e repetência.
O candidato ainda citou a criação de universidades federais e estratégias para diminuir o déficit de vagas em creches em São Paulo. Atualmente existe 150 mil vagas deficitárias na capital.

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