terça-feira, 9 de outubro de 2012

Merkel enfrenta protestos em primeira visita à Grécia na crise. Veja mais

Polícia proibiu protestos e preparou 6 mil policiais para garantir a segurança.
'Difícil caminho em que a Grécia está irá compensar', disse chanceler alemã.

Merkel deveria ir para casa. Por que ela está aqui? Ela já nos feriu o suficiente", disse Mina Botsi, de 50 anos, mãe de dois filhos que está desempregada. "A única coisa que ela quer é mais e mais austeridade. Nós não aguentamos mais."

A líder alemã tem várias razões para ir agora. Ela quer mostrar apoio ao primeiro-ministro grego, Antonis Samaras, um colega conservador que luta para impor mais cortes a uma sociedade desgastada depois de cinco anos de recessão paralisante.
Professores, médicos e outros funcionários públicos irão paralisar as atividades nesta terça-feira em um gesto de protesto, enquanto os sindicatos e os partidos políticos da oposição disseram que vão tomar as ruas, arriscando confronto com a polícia.

Na véspera da visita, milhares de sindicalistas reuniram -se na Praça Syntagma, diante do prédio do Parlamento grego, agitando bandeiras nacionais. Dentre as faixas estavam palavras de ordem que incluíam: "Não chore por nós, Angela" e "Angela, você não é bem-vinda."

Difícil caminho
O difícil caminho em que a Grécia está irá compensar, afirmou nesta terça-feira a chanceler da Alemanha. Em sua primeira visita à Grécia desde que a crise da dívida explodiu no país em 2009, Merkel elogiou Atenas pelo que ela descreveu como importantes sucessos em reformas, mas disse que mais trabalho é necessário para reduzir a montanha de dívida do país e restaurar a competitividade.

"Muito foi conquistado", disse Merkel após conversas com o primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras.

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